3ª temporada Heartstopper | Review
Heartstopper – Dessa vez o público vai chorar!
Na 3ª temporada de Heartstopper, a energia fofa do casal retorna, mas agora com novas camadas de problemas que prometem tirar lágrimas dos espectadores. Desde problemas acadêmicos até problemas pessoais, a essência mundana da série cativa na mesma medida que nas temporadas anteriores. Mas, dessa vez utilizando de um viés mais intimista e conturbando dentro da vida dos personagens principais.
Como andam Nick e Charlie?
O casal que todos começaram a amar antes mesmo de se tornar real continua sendo totalmente fofo em sua essência. O amor jovem dos adolescentes é uma grande luz na série. É impossível não se encantar. Porém, como em todo relacionamento, nem tudo são flores. Nessa temporada, Nick e Charlie passam por algumas provações que tiram lágrimas dos personagens e dos telespectadores. A série que costuma se mostrar agradável com seus personagens e estética cartunesca. Expande a mente dos protagonistas e de alguns coadjuvantes, trazendo seus problemas à tona e envolvendo quem assiste de maneira muito sutil.
O modo como Nick e Charlie são abordados nessa temporada mostra a evolução da relação. Partindo das etapas iniciais do começo do relacionamento, e mergulhando agora nas discussões e problemas que ambos precisam enfrentar junto, e até que ponto eles conseguem aguentar tudo.
Os coadjuvantes
Há uma gama ampla e diversa dentro do grupo de amigos do casal protagonista. Cada um deles consegue ter um espaço para mostrar a sua representatividade, os problemas e dúvidas que permeia suas mentes, e principalmente a forma como eles lidam com tudo. A série abraça a diversidade que a comunidade forma e mostra o apoio essencial que é ter pessoas com quem se pode identificar-se com personagens transexuais, assexuais, não-binárie, etc.
Escolha de arte
Os artifícios de quadrinhos sempre foram presentes na série. Trazendo a leveza com que a história de amor queria ser contada. Dessa vez, os recursos estéticos flertam com uma paleta de cores mais sombria e claustrofóbica. Ou seja, em momentos que as situações vivenciadas são traumáticas, gatilhos, ou simplesmente desconfortáveis para os personagens. Utilizando dessa mesma ferramenta para transmitir pensamentos de futuros hipotéticos que assombram as cabeças dos adolescentes. Além disso, evidenciando como a ansiedade e ataques de pânico, por exemplo, podem se manifestar.
Seguro dizer que tudo feito de um jeito muito maduro. A série sabe qual é seu público alvo e, por isso, sabe como tratar temas, como os já citados, para a sua audiência. Dessa forma, do mesmo jeito que foi dito sobre o amadurecimento da relação dos protagonistas. Além disso, relevante notar que as escolhas narrativas conseguiram amadurecer junto. Sem que a identidade acolhedora e cartunesca fosse perdida.
Em suma, a terceira temporada de Heartstopper já está completa e disponível na Netflix!
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