A Órfã 2: A Origem | Esther volta mais psicótica e sanguinária
A saber, “A Órfã 2 – A Origem” estreia nos cinemas no dia 15 (quinta-feira) e já assistimos ao filme na sexta-feira (9) a convite da Diamond Films.
Seu antecessor, A Órfã, lançado há 13 anos, agradou ao público com a história de Esther. Uma psicopata homicida, interpretada pela atriz Isabelle Fuhrman, que se aproveita de suas patologias como distúrbio na glândula e nanismo para fingir ser uma criança.
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A sequência do longa não foi muito diferente. Então, sabemos o nome real da assassina “Leena Klammer” e também descobrimos a origem do alterego “Esther”, adotado pela personagem no primeiro filme.
FALHA NA TRADUÇÃO?
Antes de falar o que achei do filme, vou trazer um ponto importante, que pode vir a ser um motivo para insatisfação do público. Se tem uma coisa que desagrada os cinéfilos, são as traduções dos títulos para o Brasil. Traduções que, muitas vezes, não fazem muito sentido quando levamos o título original ao pé da letra.
Então já deixo claro a vocês: o filme não irá trazer a “origem” da personagem como sugere o título, não somos apresentados a história de Esther/Leena, ou aos motivos que levaram ela a ser uma psicopata homicida. A sequência faz mais jus ao seu título original “Orphan: First Kill”, que nos apresenta a um episódio antecedente ao primeiro filme, mas que ainda deixa buracos na tal dada “origem” da história da personagem.
A CEREJA DO BOLO
Ao saber da continuação confesso que me empolguei, mas ao mesmo tempo fiquei preocupado com o que veria em “A Órfã 2: A Origem”. O primeiro filme foi bom e pareceu ter se fechado ali. Seria necessário uma continuação? Não! Mas aqui estamos.
Para não falhar em uma continuação menos empolgante, a produção aposta no prequel da história, algo anterior a obra original. O primeiro ato se desenvolve de forma lenta e nele conhecemos Lenna (a Esther de Isabelle Fuhrman) e seu breve histórico psicopata e doentio. Mesmo arrastado, o clima sombrio funciona e nos fez temer ainda mais a personagem que já conhecemos.
O estilo trash continua presente e temos uma Esther muito mais psicótica, sanguinária e agressiva. O filme segue de forma clichê até seu segundo ato em que Esther entra para uma nova família.
Nesse momento eu pensei “já era, agora vai ser mais do mesmo”; mas fui felizmente surpreendido com um plot twist que me deixou boquiaberto. Tal virada foi desenvolvida de forma inteligente e atribui ao filme um sentido para sua execução.
Isabelle Fuhrman traz uma interpretação penetrante no papel da serial killer, fazendo com que a “falha” da produção nos efeitos especiais não disputem a atenção do público, mesmo que em uma das cenas Esther desfila sobre chamas de forma lenta e elegante sem se quer ter uma queimadura. Tudo bem, é só arte!
Em suma, A Órfã: 2 – A Origem é um filme que, assim como o primeiro, vale a pena ser assistido. A galera que curte o gênero com certeza vai gostar e se surpreender com a assassina.
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