Esquema de Risco: Operação Fortune | A fórmula de Guy Ritchie

Esquema de Risco: Operação Fortune é o mais novo filme de ação de Guy Ritchie. O filme traz a história de uma operação liderada por um agente não muito bem quisto pela sua organização. E ele deve descobrir a verdade sobre um criminoso bilionário envolvido com tráfico de armas.

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Elenco / Equipe

O filme chega com um elenco familiar ao diretor, o que evidencia não só o conforto dos atores em seus personagens, mas também parcerias que aparentemente estão dando certo.

Ritchie se junta mais uma vez ao gigante Jason Statham (Infiltrado), que dessa vez trabalha também como produtor, para levar essa produção às telas. O diretor também é responsável pela produção do filme, e pelo roteiro ao lado de Marn Davies e Ivan Atkinson. Ambos já trabalharam com Ritchie no já citado Infiltrado – que também conta com Josh Hartnett no elenco – em 2021. Ou seja, pode-se dizer que há uma equipe técnica e elenco favoritos. Mas isso não foi um impedimento para ousadia do diretor ao escalar Aubrey Plaza. Estrela que mostrou seu grande talento na recente segunda temporada de The White Lotus, e Hugh Grant (The Undoing), outro gigante nome do cinema e televisão.

Infelizmente Cary Elwes e Bugzy Malone não têm tanto tempo de tela ou protagonismo quanto poderiam. Mas seus personagens funcionam muito bem como apoio aos outros mencionados. Dito isso, pode-se falar da ótima química de Aubrey e Bugzy com Jason. Statham e Plaza entregam ótimos personagens com a inteligência e a sagacidade em uma sintonia incrível, e Malone foi uma surpresa muito boa como um braço-direito.

Todavia há de se destacar o trabalho de Josh Hartnett que, apesar de também não ter tido tanto tempo de tela, roubou todas as cenas em que estava presente. Seu lado cômico e suas cenas ao lado de Hugh Grant são certamente as melhores de todo o filme.

Esquema de Risco é ação até o fim

A trilha sonora se alinha à dinamicidade da narrativa desde os primeiros minutos, envolvendo o espectador a cada cena de ação e espionagem que marcam quase todo o filme. Até mesmo para as cenas cômicas que o diretor se permite explorar, a trilha sonora não faz com que o roteiro caia no niilismo e consegue criar uma atmosfera descontraída para a equipe de agentes e proporciona risadas aos espectadores.

O filme segue um ritmo agitado do início ao fim. Contudo, inconstante. O segundo ato do longa parece perder um pouco do fôlego com o qual havia começado, mas que é capaz de ser recuperado a tempo para o desfecho. Mas nada que atrapalhe o desenvolvimento da trama, mas sim um artifício muito bem utilizado para não estender a duração final do filme.

Informação importante: Há uma cena genial durante os créditos. Não percam.

Esquema de Risco: Operação Fortune já está em cartaz nos cinemas como um filme de espionagem inteligente e divertido. (E talvez uma sequência?)