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Os Estranhos: Capítulo 1 | Crítica

Os Estranhos: Capítulo 1 – Renascimento em forma de franquia?

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Para quem já assistiu ao filme de mesmo nome lançado em 2008 com Liv Tyler e Scott Speedman, esse filme certamente será uma sessão de 90 minutos de déjà vu. A história se repete aqui quase que idêntica, mas com algumas poucas (e muitas vezes imperceptíveis) mudanças.

Quem não conhece, resumidamente o filme de 2008 traz um casal em um chalé no meio de uma floresta, onde três mascarados aparecem para aterrorizar a noite deste casal. O diretor teria se inspirado em algumas histórias reais para realizar o filme. E o que será lançado agora? Como eu disse, mesma história.

Protagonistas

Madelaine Petsch e Froy Gutierrez têm uma química inegável. Os dois funcionam enquanto casal em todos os momentos em que a relação é trabalhada. Desde os momentos mais íntimos, até o comportamento deles com outros habitantes da pequena cidade Venus.

Os Estranhos Capítulo 1 - Crítica

Ainda assim, são dois artistas que não chamam muita atenção por si só, e que não conseguem salvar o filme de sua própria armadilha: de ser remake. E é uma clara e inevitável comparação com o original, o qual é muito superior em termos de desempenho de atores.

Colocando na balança

Passando muito longe da perfeição, mas também não sendo o pior terror do ano, há pontos positivos e negativos que valem ser comentados. O primeiro ponto negativo é, como já dito, o elenco. Apesar de se mostrarem bons atores, não superam os seus antecessores no original.

Seguindo nos defeitos, há vários furos de roteiro. Nada que atrapalhe o desenrolar da história, como a iluminação da lanterna que não acompanha a sua fonte, ou um carro que simplesmente some da cena… Furos pontuais. Contudo, para olhos atentos (o que não é incomum para filmes de terror), torna o filme ligeiramente desconexo consigo mesmo.

Mas elencando algumas qualidades também, a fotografia e trilha sonora marcam uma presença positiva nesse filme. Enquanto o primeiro traz muito bem a tensão visual no tom certo do filme, a segunda brinca com a escolha de músicas em um tom de humor ácido que surpreendentemente agrada.

Continua …

Uma das poucas diferenças que há entre este filme e o original é o final, uma vez que agora se deseja transformar em franquia. Dessa forma, há uma ligeira mudança no final desse novo filme, com direito a uma cena pós-créditos (extremamente questionável) prometendo mais para o Capítulo 2, programado para lançar nos cinemas perto do Halloween.

Uma promessa que não funciona muito bem exatamente pelo fato de que este primeiro não convence tanto assim de que valha a pena acompanhar seus personagens, mas sim sua história, pois, assim como no filme original de 2008 (novamente: mesma história), muitas perguntas ficam sem resposta. Assim, uma sequência, uma franquia, pode ser um caminho bom para preencher as lacunas a partir desse material “repaginado”. Mas se isso vai funcionar ou não, apenas o tempo dirá.

Os Estranhos: Capítulo 1 estreia dia 30 de Maio nos cinemas!

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