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Mufasa: O Rei Leão | Crítica

Mufasa: O Rei Leão, novo filme de O Rei Leão traz em versão live action como em 2019, uma história original sobre a origem do grande Mufasa, de Skar (antes chamado de Taka) e do reino que conhecemos com o nascimento de Simba.

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Originalidade

Como mencionado, a história desse filme é original, diferente do live action de 2019 que foi apenas uma versão da animação de 1994. Esse fator traz a vantagem da autenticidade e do elemento surpresa para a história. Além disso, certa liberdade criativa para conectar os pontos que já conhecemos da história com desenvolvimentos de personagens com origens pouco exploradas.

Desde história e músicas, o filme tenta trazer tudo que aconteceu com Mufasa para as telas. Mas, em menos de duas horas, pode ter criado um ritmo acelerado que mitiga o impacto que a história poderia ter. Há fluidez, também por causa dos números musicais, mas não anula certos momentos que o texto não se deu ao trabalho de respirar para admirar o brilho de uma nova obra do estúdio.

Músicas de Lin-Manuel Miranda

Há quem critique, mas eu adoro o estilo musical de Lin- Manuel Miranda, que sempre traz uma essência de Broadway para seu trabalho, fluindo a música e mesclando com diálogos de forma que ela não fique deslocada da narrativa contada. A batida ritmada dita muitas vezes a velocidade da cena, o que já seria artifício suficiente para o texto usar como meio para correr com o texto. Contudo, infelizmente o filme por vezes ultrapassa esse limite.

Critica Mufasa: O Rei Leão | Crítica

Verdade seja dita: não há músicas marcantes aqui. Não espere encontrar músicas no estilo dos filmes e animações da Disney, pois você não vai. Não é assim que Miranda trabalha, uma vez que o foco do compositor é na história, no personagem, na sua evolução… não em ser um hitmaker. Fator que pode variar de pessoa para pessoa, mas honestamente, eu não me incomodo e gosto do dinamismo que o ritmo do compositor coloca nas suas produções.

Em suma …

A história é boa, é interessante? Sim, sem dúvida. Porém os diálogos são repetitivos, o que os torna pobres e esvaziam a história que parece dar voltas nos mesmos pontos.

O filme parece tentar compensar isso com muita ação na jornada de Mufasa. E a ação é boa, diga-se de passagem, mas não é uma máscara boa o suficiente para esconder um texto que não sabe evoluir dentro de si mesmo, e que, nesse caso, não pode contar com o jogo de cintura dos atores em tela para tentar ajudar a compensar tal fator.

  • Melhor que o filme de 2019? Sim, um pouco.
  • Melhor que o filme de 1994? Jamais, tal comparação é até ofensiva com a animação.

Mufasa: O Rei Leão estreia dia 19 de Dezembro nos cinemas brasileiros!

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