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A Luz No Fim do Mundo | Crítica Sem Spoiler


A Luz No Fim do Mundo chega aos cinemas brasileiros dia 17 de Outubro









Até onde você iria para defender sua filha? Principalmente se ela fosse uma das poucas mulheres existente no mundo?









O fim do mundo …





Depois que o mundo foi devastado por uma peste que atinge a população feminina, um pai (Casey Affleck) protege sua filha pré-adolescente, Rag (Anna Pniowsky) dos perigos que e das más intenções do mundo por ela ser uma menina.





O roteiro não busca explicar o que foi a peste. Nove anos depois do acontecimento, onde o mundo já se conformou com o que aconteceu, os dois seguem uma vida fugindo de qualquer outro ser humano, para que a garota siga em uma vida minimamente segura.









O enredo do filme





O filme traz uma discussão filosófica bem subjetiva sobre a objetificação da mulher, o estupro e escravização sexual. Além de espelhar o mundo real, onde ser mulher pode ser bem perigoso, por conta da falta de sensatez de muitos homens. No filme, o pai não sabe o que aconteceria a Rag, se ela fosse descoberta e levada para longe dele, isso fiz a critério de cada expectador imaginar.





A trama caminha bem entre o drama e o suspense e torna o filme um diferencial, o medo bem construído do que pode acontecer a Rag, por conta do contexto criado é excelente.





Os detalhes também ajuda muito a construir essa contextualização, como por exemplo o fato de o pai e a filha dividirem a mesma cama ou barraca, e em momento algum ele toca nela ou a abraça de forma protetora quando dormem. Isso reforça a ideia de que ele a quer segura.









Vale a pena?





Apesar de todo esse suspense, o filme tem diálogos muito leves, reflexivos e monólogos muito bons e que não são cansativos. As conversas entre os dois, fluem entre todos os tipos de questionamentos, desde às filosóficas como “Qual a diferença entre moral e ética?” à questões da puberdade, onde todas são respondidas em detalhes e com muito carinho e paciência.





Um destaque para a atuação de Pniowsky que abraçou a personagem e apresentou todo o drama vivido de uma forma excepcional; ficou tão bom que eu esperaria uma indicação ao Oscar.





Escrito, produzido e dirigido por Casey Affleck, A Luz no Fim do Mundo chega aos cinemas dia 17 de outubro.









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