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Cabrini | Crítica

Cabrini – A linda história da padroeira dos imigrantes!

Cabrini é uma cinebiografia de Francisca Cabrini. Uma freira imigrante italiana que trouxe grandes mudanças nos Estados Unidos em uma missão para ajudar aqueles que mais precisam ao mesmo tempo em que enfrenta todas as dificuldades sociais e religiosas do século XIX.

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Quem foi Cabrini?

Uma missionária católica enviada pelo próprio Papa Leão XIII para os Estados Unidos para completar a sua missão, ajudando os imigrantes italianos lá. Caprini fundou 67 instituições como escolas, orfanatos, e hospitais não só nos Estados Unidos, mas também em lugares. Ou seja, como Brasil, França, e China (inicialmente o local que a missionária desejava).

Hoje, apesar de toda a sua luta na época, Cabrini é a padroeira dos imigrantes, importante figura nos Estados Unidos.

A política por trás da luta

Apesar de ser um filme religioso, o teor político-social ataca com muito mais força dentro da narrativa. Passando por questões como a xenofobia que o povo italiano imigrante passava nos Estados Unidos. Além disso, toda a condição de miséria e insalubridade às quais precisavam se submeter, bem como o sexismo na própria religião e no jogo político que a missionária teve que aprender a jogar.

A resiliência da freira perante as portas que se fechavam na sua cara e a audácia de abrir novos caminhos em busca daquilo que é certo mostram o que fazia dela um figura tão forte e imponente na época. Toda a sua luta e a sua força mostram que as ações valem mais que qualquer palavra vã proferida pelos covardes que não tomavam providências perante o contexto de necessidade social que ela enxergava, e que fez todos enxergarem.

A santa

Cabrini dentro de molduras e vitrais contra a luz, como se de fato ali a sua santidade fosse palpável e visível, mesmo durante o início de sua ascensão. A trilha sonora desconecta um pouco o público pela falta de timing ao longo do filme, mas ainda assim funciona no geral para contar a história de uma mulher que não curvava a cabeça para homem nenhum no ano de 1889, fazendo-se ser ouvida até mesmo pelo Papa.

O filme de Alejandro Monteverde, diretor de Som da Liberdade, mostra uma evolução do trabalho do diretor. Apesar da qualidade da obra citada, ele mostra em Cabrini que sua visão pode ser mais impactante, pois, mesmo com um filme mais longo, aqui consegue ser muito mais instigante para o público.

Esse filme está chegando bem tímido aos cinemas, mas que eu digo que merece uma atenção boa. Cabrini vai surpreender até mesmo àqueles não muito religiosos. Sua luta e suas conquistas transcendem crenças e gerações, pois evidenciam como de fato uma pessoa boa e justa é. É uma inspiração.

Cabrini estreia no dia 12 de Dezembro nos cinemas!

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