Capitão América: Admirável Mundo Novo | Crítica #1
Capitão América: Admirável Mundo Novo | Fórmula clássica da Marvel… de novo!
Em meio a um acordo político internacional sobre o controle da então batizada Ilha Celestial (que surgiu com o nascimento interrompido do celestial no filme dos Eternos em 2021), Sam Wilson se encontra preso em manipulações políticas e intrigas criadas pelos vilões.
| Chico Bento e a Goiabeira Maraviósa – Crítica
Receita com o tempero de sempre
Capitão América: Admirável Mundo Novo, primeiro filme da Marvel de 2025 chega com uma aparente força em trailer Mas, que não passa de uma impressão mesmo.
O primeiro filme com Anthony Mackie protagonizando no uniforme de Capitão América segue a mais clássica fórmula Marvel possível, com todosos defeitos e qualidades que isso traz. A história em si não inova ao ponto de tornar o filme interessante a longo prazo dentro do universo como um todo. É um divertimento momentâneo, com o bom humor que sempre está presente, mas que pouco anda com a história do universo e seus personagens.

Um protagonista com potencial? Sim, mas não chega nem perto do que poderia ter sido. Além disso, uma vez que o arco de Sam Wilson parece repetir o que vimos na minissérie Falcão e o Soldado Invernal, com todas as inseguranças que o manto traz para o personagem, mas que não chega a lugar algum nesse filme.
Com sorte, isso vem mascarado pela trama política do filme, a qual tem como principal rosto o Harrison Ford. E o desenvolvimento do arco político tem altos e baixos, uma vez que não encontra o tom certo do texto de imediato, tornando-se expositivo ao extremo durante o primeiro ato, e só depois sabendo deixar a história ser contada de maneira mais fluida. Além disso, a edição do filme também apresenta alguns tropeços, com enquadramentos que deixam a desejar e cortes muito abruptos e preguiçosos.
Contextualização com o MCU
Um ponto positivo que há no filme é o respeito aos limites das histórias de seus personagens. Esse não é um filme que fala sobre multiverso (para a alegria de muitos), mas sim sobre uma trama muito mais realista e “pé no chão”, ainda com a grandiosidade explosiva final dos filmes que a Marvel apresenta nos cinemas. O quarto filme do Capitão América tem como foco apenas os personagens e a trama que o filme cria, sem tentar abraçar o universo como um todo, mas sim usando do universo como fundação para criar a trama. Ou seja, inteligente de ser feito mas peca na execução pela simplicidade. Além disso, falta de inovação na história e nos personagens.
Química de milhões
Sam Wilson e Joaquin Torres. Eu poderia assistir a essa dupla por horas sem parar. A dinâmica de amizade, parceria, apoio e companheirismo dos dois é gigantesca e responsável por quase todo o carisma do filme. Com destaque para Torres, que soube brilhar mesmo nunca sendo o destaque nas cenas. O novo Falcão é um personagem extremamente engajante de assistir.
Dito isso, Capitão América: Admirável Mundo Novo pode ser dito como qualquer outro filme básico da Marvel. Isso não o torna ruim, mas sim apenas mais do mesmo e nada surpreendente.
Em suma, Capitão América: Admirável Mundo Novo estreou dia 13 de Fevereiro nos cinemas e tem uma cena pós créditos.
Pingback: Capitão América: Admirável Mundo Novo | Crítica #1