Capitão América: Admirável Mundo Novo | Crítica #2
Capitão América: Admirável Mundo Novo, uma adição intrigante ao universo cinematográfico da Marvel. Ou seja, trazendo consigo uma nova perspectiva sobre o icônico personagem. Uma obra que se destaca não apenas por suas sequências de ação emocionantes, mas por sua abordagem temática que reflete questões sociais e contemporâneas.
Além disso, com uma narrativa que se desenrola em um mundo onde a moralidade testada e os valores dos heróis são colocados à prova. Em outras palavras Um filme muito aguardado pelos fãs da casa das ideias, finalmente mostrando ao público a continuação de um legado.
| Mufasa: O Rei Leão – Crítica
A direção de Julius Onah é fantástica, consegue equilibrar momentos de ação intensa com cenas mais introspectivas. Ou seja, permitindo que exista uma conexão entre a sala de cinema e os personagens. Tomadas que capturam tanto a grandiosidade das batalhas quanto a vulnerabilidade dos protagonistas. Cada cena cuidadosamente elaborada, criando uma experiência visual que um tanto emocionante quanto reflexiva. Claro que Onah deixa o melhor para o final, entregando algo que os fãs esperavam ver nas telas desde 2008.
Anthony Mackie
Anthony Mackie fica excelente como o novo Capitão América! Mostrando que não é necessário ter o soro de super soldado para ser tão bom ou ate melhor que seu antecessor.

Além disso, alguns fãs podem sentir falta de Steve Rogers o Capitão América original, mas agora temos o início de uma nova era com um novo mundo e novos heróis para preenchê-lo. Já no outro lado da mesa temos aquele que antagoniza com o novo Capitão, ganhando vida pela atuação de Harrison Ford, Thaddeus Ross que agora atua na presidência dos EUA disputa contra outras grandes potencias um material muito valioso descoberto do corpo do celestial caído e para conseguir o que quer ele está disposto a utilizar qualquer meio q se faça necessário oque o coloca contra o mais novo queridinho da américa Sam Wilson.
Abordagem Reflexiva
O longa provoca reflexões profundas sobre a sociedade contemporânea. Ou seja, fazendo uso do Sr Wilson como veículo para explorar temas de moralidade, liberdade e a luta contra a opressão e até mesmo questões como racismo e xenofobia. Além disso, assim como visto na série falcão e soldado invernal, contudo aqui, tudo elevado a proporções mundiais.
A narrativa se desenrola em um cenário quase que distópico não só com o mundo, mas todo o universo. Além disso, ainda se reajustando com o pós Thanos. O Capitão América se vê confrontado não apenas com inimigos físicos, mas também com dilemas éticos. Estes que questionam o que significa ser um herói em um mundo que muitas vezes parece estar em desacordo com seus valores.

A construção do personagem central entrega ao público uma evolução do mesmo. Com sequencias principalmente de luta interpretado de forma convincente e surreal levando a audiência a refletir “será que Rogers acompanharia o novo capitão?”. Aquele que recebeu o manto, apresentado não somente como um símbolo de esperança e resistência, mas também como um homem. Deve se adaptar a um mundo que mudou drasticamente literalmente em um estalo, e essa dualidade traz uma carga emocional à história. Principalmente quando temos os momentos de Isaia. Que conecta o público com suas lutas internas, fazendo um paralelo com coisas que veem acontecendo no mundo em que vivemos.
Em suma …
Visualmente, o filme é impressionante! Com cenas de ação muito bem coreografadas e uma estética que finalmente combina elementos clássicos de quadrinhos com uma abordagem moderna. Ou seja, trazendo com sigo uma identidade visual única, não sendo idêntico visualmente a um HQ mas sendo tão similar quanto possível.
A trilha sonora ainda não é icônica mas complementa a narrativa, intensificando os momentos de tensão e emoção. No entanto em alguns momentos o filme se perde em sua própria ambição. Tenta abordar muitos temas ao mesmo tempo o que leva a uma narrativa dispersa em alguns pontos. Onde algumas subtramas não são tão desenvolvidas quanto poderiam ser.
Em suma, “Capitão América: Admirável Mundo Novo”, uma obra que oferece uma reflexão relevante sobre os desafios da moralidade em tempos de crise. Um longa que não apenas entretém, mas convida seu público a pensar criticamente sobre o mundo em que vive. Com cenas de ação empolgantes e efeitos visuais impressionantes, e uma química maravilhosa entre os personagens. Com destaque para a interação que é um verdadeiro amalgama entre Sam Wilson (o novo Capitão América) e Bucky Barnes (o Soldado Invernal). Além disso, o filme aborda temas relevantes, como racismo e xenofobia, de forma inteligente e sensível.
Pingback: Capitão América: Admirável Mundo Novo | Crítica #2