Clifford, o Gigante Cão Vermelho
“Clifford, o Gigante Cão Vermelho” é um live-action baseado na série de livros infantis de Norman Bridwell de mesmo nome. O primeiro livro foi lançado em 1963, dando abertura para um série animada, estreada em 04 setembro de 2000, no canal PBS Kids dos Estados Unidos, e no Brasil foi transmitido pelo Discovery Kids, TV Cultura, e TV Brasil.
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A magia começa!
Emily Elizabeth (Darby Camp), é uma garota inteligente e meiga, estudante do 6° ano do ensino fundamental. A protagonista não tem muitos amigos e sofre bullying na escola por ser bolsista. Vivendo em Nova York, a história começa com Emily sendo deixada aos cuidados do seu tio irresponsável, Casey (Jack Whitehall), enquanto sua mãe viaja a trabalho.
O encontro de Emily com Clifford se dá logo na manhã seguinte quando, a caminho da escola, ela e o tio se deparam com uma tenda de adoção de animais. É claro que Clifford é adotado, o grande conflito do longa está na surpresa de descobrir que o cão é, na verdade, gigante.
Muito mais que um filme de cachorro?
O filme é lindo, divertido e engraçado, e muito além disso, mágico. O ideal para assistir com toda família, por transmitir uma importante mensagem sobre o amor e a pureza dos cachorros com os seres humanos.
Clifford, é diferente dos outros filmes que assisti, como “Marley e Eu” e “Sempre Ao Seu Lado“, ambos te fazem chorar e se emocionar. Ao contrário do longa em questão, que provoca risos e conforto para o público, afinal, estamos falando de um “gigante cão vermelho”.
Live-action de verdade
Em suma, para quem tinha alguma expectativa saudosista de ver Clifford como animação, não foi dessa vez. O filme vai na contramão de obras que misturam o real e o animado, como “Tom e Jerry” (2021). Na verdade, esse é o seu verdadeiro acerto. O trabalho de reprodução colocou Clifford na mesma prateleira de outros live-actions que recorrem a tecnologia para dar vida a animais e seres inanimados, a exemplo disso temos: o saudoso “Scooby Doo“, “Stuart Little“, “Bela e a Fera“, “Alice no País das Maravilhas“, entre outros. Posso dizer que o filme mantém a mesma essência simples e desprendida de grandes espetáculos e discussões, assim como o desenho o faz.
Vá para aproveitar a sala de cinema, ter uma experiência social, sem grandes expectativas, logo sem maiores decepções.