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O Macaco | Crítica

O Macaco – A farofa gore de 2025!

| Nosferatu – Crítica

O Macaco conta a história de dois irmãos que encontram um “brinquedo” macabro que começa a assombrar a família e causar uma série de acidentes bizarros a muitas pessoas.

Terror forofada

A proposta inicial do filme um pouco difícil de ser levada a sério. Desde o trailer, o filme promete tensão, porém tal sentimento é quebrado nos primeiros minutos de filme. Logo o filme se apresenta em sua verdadeira forma descontraída, sem se levar a sério, mas mantendo a sua essência sanguinolenta de mortes bizarras.

Critica O Macaco

É um terror, fato. Contudo não se pode falar que o filme faça alguém sentir medo. Muito pelo contrário, quando na verdade o filme consegue arrancar sorrisos e risadas sinceras ao se entregar aos seus absurdos cômicos narrativos. Uma experiência divertida e nada traumática, ainda que limitada ao público pela questão da violência e sangue explícitos.

Conto de Stephen King

Sim! Filme baseado em um conto de Stephen King, o rei do terror. E de fato é possível perceber a energia e a atmosfera de um conto de terror no filme que, apesar da duração mais longa que a de um conto,  não cansa durante a sua extensão.

É uma versão que funciona por ser bem compassada para contar a sua história, sem perder a essência do seu cômico e do seu violento. Uma duração relativamente curta e que não cansa.

Elenco / Audiovisual

Esse não é o melhor papel da carreira de Theo James. O ator que já fez Magnatas do Crime, The White Lotus, Divergente… agora em um papel que exige em dobro, uma vez que interpreta gêmeos muito distintos em termos de personalidade. Theo tem evoluído em seus trabalhos, mas aqui não pareceu um grande desafio quanto deveria ser, dado o andar de sua carreira.

Tatiana Maslany também é uma atriz de calibre. Mesmo com pouco tempo de tela, Tatiana se mostra convincente, delicada, vivaz, engraçada… Ela sim merece o destaque.

Critica O Macaco

Há alguns pontos interessantes de serem notados aqui, com destaque para a trilha sonora, que brinca, diverte e aflige no tempo certo. Além disso, sem sobrepor sentimentos, sem confundir o telespectador quanto a seriedade de um momento e quanto a comicidade de uma cena. A fotografia também merece destaque, a iluminação brincando com luzes e sombras, o enquadramento certo nas cenas de desenvolvimento, nos focos para não fazer com que o telespectador desvie sua atenção daquilo que é importante… Um filme que sabe ser visualmente contado.

Em suma, é um filme que funciona dentro da sua seleta proposta. Uma vez que o público alvo é muito específico para um filme de terror gore “farofa”, há muitas chances de divisão de opiniões de fato, mas não se pode falar que o filme erra no seu nicho.

O Macaco estreou dia 6 de Março nos cinemas!

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