Perdida | Crítica

Um dos filmes mais esperados pelos fãs da literatura, Perdida, que é baseado na obra da autora nacional Carina Rissi. Sendo assim, já carregado de expectativas e ansiedade do público igualmente todas as produções baseada em livros. Mas, ouso dizer que está vem com mais expectativa ainda do público, por ser o carro chefe de Carina Rissi, é um dos seus livros mais populares no Brasil, e em alguns países pelo mundo.

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E após assistir ao filme, e conhecer também a história do livro. Posso dizer que essa adaptação ficou digna da história já tão conhecida dos leitores.

Na trama, conhecemos a história de Sofia. Uma garota moderna que acaba pegando um celular emprestado e como em passe de mágica, acaba indo parar no século XIX. E no meio dessa mudança de mundos, ela é acolhida pela família do ilustre Ian Clarke,. Então, em meio a descobertas, ela acaba vivendo um romance digno dos livros de Jane Austen.

Uma pitada de realidade

Tanto o enredo de Perdida como do livro, tem inúmeras semelhanças. A única grande diferença é que o longa foi preparado e modificado (alguns pontos) para se tornar o conto de fadas do mundo moderno. Sendo assim, mais realista e fazendo você ter uma identificação maior com os acontecimentos do que os leitores já tenham tido no livro.

O ápice da história brilha ao vermos Giovanna Grigio dando vida a Sofia, uma garota moderna no século XXI. Em contraste com costumes antiquados e restrições às mulheres, ela destaca-se com posturas, falas e atitudes contemporâneas. Nesse enredo, transportamo-nos para outra época, desfrutando de momentos cômicos e risadas. Sofia, em meio a pessoas polidas e comportamentos típicos da época, nos leva a questionar a importância e benefício das mudanças ao longo do tempo.

Como dito, Giovana Grigio é a alma do filme, trazendo toda a carga que a protagonista precisava em cena. Te envolve na trama durante o decorrer das cenas e afirmo: ela interpretou brilhantemente a personagem tão amada de Carina Rissi. Ou seja, mostrando que de fato tinha que o papel foi feito pra ela.

O elenco certo

O restante do elenco também brilha e traz todos os trejeitos que esperávamos dos persongens ao ler o livro. Nos traz um realismo nato na entrega de suas atuações, uma “aula” para o público do século XIX. Bruno Montaleone da vida ao tão amado, desejado e ouso dizer o mocinho mais amado de Carina Rissi. Ele não decepciona, entrega aquele Ian Clarke que esperávamos, e que os fãs almejavam, fazendo você suspeitar em diversos momentos assim como lendo o livro.

Destaque para Nathalia Falcão, que da vida a doce e meiga Elisa Clarke, imã de Ian Clarke. Traz com perfeição a segunda personagem mais amada do universo de perdida de Carina Rissi.

Além do elenco, os cenários, figurinos e fotografias cativam, imergindo na história e aplaudindo o brilhante trabalho da produção nacional. Os grandiosos cenários arrepiam e presenteiam os fãs de produções cinematográficas, valorizando as obras brasileiras.

Fidelidade?

Quanto à fidelidade ao livro, é preciso mencionar as mudanças inevitáveis em uma adaptação literária. No entanto, como leitora de Carina Rissi, percebo uma grande semelhança entre as histórias. Ao longo do filme, você se sente imerso no livro devido às atuações, enredo e diálogos que se assemelham. Ousaria dizer que essas mudanças foram para melhor, tornando a história escrita em 2013 mais moderna e adequada para um romance ambientado 10 anos depois. Essa abordagem certamente pode conquistar um público diferente dos leitores habituais de Carina Rissi, o que é crucial nas adaptações.

Perdida é um presente para o cinema nacional, trazendo diversos pontos positivos. Com fidelidade ao antigo século, o filme conta com um elenco brilhante, desde os protagonistas até o núcleo secundário, que também se torna essencial. Essa produção combina perfeitamente romance, drama e comédia, transportando você ao século XIX junto com Sofia. Você suspirará, se emocionará e sairá das salas de cinema satisfeito e feliz. Podemos afirmar que é uma linda e digna adaptação da obra da amada escritora, Carina Rissi.