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Rogai Por Nós | Crítica

Rogai por Nós tem suas falhas, mas não decepciona e garante bons sustos!

Filmes de terror é um dos gêneros que vem conquistando o público cada vez mais. É claro que com isso, vem também maiores exigências da galera que adora levar um belo susto no cinema.

Muitos reclamam que os os filmes de terror são mais do mesmo, ok! Dependendo da temática, seja espíritos, demônios ou afins, não tem muitos caminhos diferentes a serem seguidos. Mesmo com histórias completamente diferentes, o clichê sempre acaba surgindo quando analisamos com o que já assistimos.

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VER PARA CRER

Em Rogai Por Nós, Gerry Fenn (Jeffrey Dean Morgan – The Walking Dead) jornalista que sempre foi muito bem sucedido e sempre estimado em sua área. Então, no ápice de sua carreira, já estava acostumado com a fama e todo o luxo que tinha, ficando cada vez mais obcecado pelo poder. Porém, não conseguindo mais matérias dignas de tanta fama ou dinheiro, começou a forjar matérias. Sendo esse o motivo de sua demissão do melhor jornal da cidade.

Agora Gerry sem emprego fixo, e com sua carreira queimada, segue seus dias vivendo de freelas, tentando encontrar a matéria perfeita pra se realocar em sua área. Após a frustração de uma possível matéria, o jornalista vê uma oportunidade de voltar ao seu ápice em uma pequena cidade da Nova Inglaterra.

Gerry cruza seu caminho com Alice Pagett (Cricket Brown), jovem com deficiência auditiva que, após uma visita da Virgem Maria (Mãe de Jesus), inexplicavelmente volta a ouvir, falar e também conseguir curar qualquer pessoa que acredite na virgem Maria. Porém, quando o caso começa a ficar reconhecido mundialmente, coisas estranhas começam a acontecer.

Assim, o jornalista terá que decidir entre continuar com o seu ceticismo e aproveitar a possível chance de voltar ao auge. Ou ir atrás da verdade para entender o que realmente está acontecendo.

A CIDADE “DESCONHECIDA”

Assistindo um filme que somos apresentados a uma cidade pequena com algo estranho acontecendo, na maioria das vezes existe um “responsável” por tal cidade. Que tem conhecimento de toda a história do local e posse dos documentos antigos das suas propriedades, histórias e até mesmo suas lendas.

Em Rogai Por Nós, tudo ocorre em uma pequena cidade da Inglaterra onde todos se conhecem, e se conectam cada vez mais através das missas do Padre Hagan (Willian Sadler), responsável pela igreja e boa parte dos terrenos da cidade e todos os documentos antigos com informações de diversos ocorridos no local.

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E neste ponto a história pode “tirar” o interesse de quem assiste. Uma cidade pequena, poucos moradores, uma padre com acesso a todas as informações e ao mesmo tempo todos “cegos”. É nítido que ninguém conhece a história do local.

MESMO COM FALHAS, TERROR FUNCIONA

Como disse anteriormente, é normal assistirmos a um filme de terror e acharmos que é “mais do mesmo”, porém, cada um com sua história, motivos e desenvolvimentos diferentes.

Rogai por Nós tem bastante jump scare (alguns desnecessários), peca em alguns efeitos especiais e no CGI. Durante o filme temos cortes de cenas que acabam sendo confusas e “bizarras” (personagem  fazendo algo pela manhã e do nada corta pra uma cena à noite, sem nenhuma explicação do que pode ter acontecido durante TODO aquele dia).

Talvez eu esteja enganado, mas durante todo o filme o ator Jeffrey Dean Morgan nada mais é do que o próprio Negan (The Walking Dead), seja no jeito, expressões ou até mesmo ironia.

Mas, mesmo com pontos que mereciam atenção, o filme funciona. O terror é presente e garante vários sustos a quem assiste (sim, eu “tremi” na base no cinema), devido a pandemia fiquei muito tempo sem ir ao cinema, e o filme conseguiu me deixar com medo durante a sessão.

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