Shazam! A Fúria dos Deuses | Crítica
Shazam! A Fúria dos Deuses, sequência do filme de 2019, estreou carregando o peso de ser o último filme da DC antes do início da “Era James Gunn”.
O filme passou por sua produção em meio as mudanças de gestão dentro da Warner Bros, que culminou na saída de Walter Hamada da direção dos filmes da DC para à ascensão de James Gunn a frente do estúdio. Com várias mudanças acontecendo nos planos da DC, fica incerto dizer o que virá no futuro e o que ficou no passado. Talvez o próximo lançamento do estúdio, “The Flash” nos traga algumas respostas, mas se existe um personagem que merece continuar, esse alguém é o Shazam.
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Sinopse
Agraciado com os poderes dos deuses, Billy Batson e seus companheiros filhos adotivos ainda estão aprendendo a conciliar a vida adolescente com alter egos de super-heróis adultos. Mas quando as Filhas de Atlas, um trio vingativo de deusas antigoa, chegam à Terra em busca da magia roubada deles há muito tempo, Billy – também conhecido como Shazam – e sua
Shazam! A Fúria dos Deuses
O novo filme do personagem, além de ser extremamente divertido, não se acanha em se aprofundar na psique do herói. Que mesmo em um corpo adulto passa por problemas de adolescente. Além disso, a exemplo do primeiro filme, o longa também apresenta novas antagonistas muito interessantes e assustadoras. No filme, Billy Batson está tentando manter unida sua recém adquirida “família heroica”. Contudo, isso vai se tornando cada vez mais difícil à medida que alguns personagens almejam voar solo, caso de Freddy Freeman e Mary Bloomfield.
Esse desejo de manter sua família unida, passa pelos traumas que Billy passou após ser abandonado pela mãe e pelos questionamentos que o herói faz de si mesmo, se ele é realmente digno dos poderes que recebeu.
Ao passo em que Billy precisa resolver suas questões familiares, após os eventos do primeiro filme novas ameaças surgiram como consequência da luta entre Dr Silvana e Shazam. Ou seja, libertadas de um mundo destruído, as filhas de Atlas buscam recuperar os poderes do mago Shazam que outrora foi delas.
Mesmo não sendo um dos “pesos-pesados” do estúdio, Shazam tem a melhor duologia entre os filmes da antiga gestão DC, com histórias bem construídas, humor
na medida certa e personagens muito carismáticos. Ainda é incerto se o herói continuará nos novos planos de James Gunn para o estúdio. Mas se existe alguém que merece essa chance, com certeza é Billy Batson e sua família heróica.
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