Sonic – O Filme | Crítica
Sonic – O Filme cumpre todos os seus objetivos e entrega uma produção divertida, sendo talvez o melhor filme baseado em games já feito.
Sonic é um ouriço antropomórfico extraterrestre capaz de se movimentar em velocidade supersônica e que é caçado por equidnas que querem seus poderes. E sua mentora, Garra Longa, manda que ele fuja através de portais abertos por anéis de ouro. E é assim que ele vai parar na Terra. Aqui, ele vive em segredo aprendendo sobre costumes humanos e adquire seu próprio estilo de vida. Porém, quando ele por acidente acaba causando um apagão em boa parte dos Estados Unidos através de seus poderes, o governo americano usa as forças armadas e um cientista genial e excêntrico para descobrir a causa do apagão. E Sonic, com a ajuda de um xerife de cidade pequena, deve ir para São Francisco para encontrar o local onde ele deixou cair o saco com os anéis-portais que o permitirão fugir da Terra antes que seja capturado.
Sonic – O Filme tem um ritmo muito bom e até um senso de urgência que é poucas vezes visto em produções para a família. Vai tocar no saudosismo dos adultos que jogaram os games através de referências e cenas diretas que remontam os cenários e elementos dos games – principalmente no primeiro e terceiro ato. Os jovens irão rir das piadas sobre a cultura pop e homenagens claras a super-heróis como Flash e Mercúrio. E para as crianças é prato cheio de piadas simples como danças, golpes e personagens divertidos. O CGI é muito decente e as cenas de ação não decepcionam, aproveitando com criatividade os elementos criados pelo conjunto da obra. O filme aproveita todo o seu potencial dentro dos parâmetros de uma película despretensiosa. O resultado é agradável e excelente para se assistir com toda a família. E, se mantiver o tom, o caminho para uma franquia está muito bem estabelecido. Além de ser positivamente oportunista ao utilizar um pouco de narrador-protagonista, cena do final no início e piadas com a cultura pop, que dão um tempero a mais ao filme.