Adão Negro | Herói ou Vilão?
A saber, Adão Negro é o novo lançamento da DC que estreia hoje quinta-feira (20). Com produção da Warner Bros Pictures, o filme traz o nosso querido Dwayne Johnson (The Rock) no papel do anti-herói já conhecido pela galera através das HQ’s.
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Já conferimos Adão Negro (Black Adam) na terça-feira (18). Deixo claro que a opinião aqui exposta é sem nenhuma comparação com a história do personagem que já existe. Então, como não li as obras em quadrinhos, irei expressar as impressões que tive em um primeiro contato com o vilão, ok?
ADÃO NEGRO
Com direção de Jaume Collet-Serra, o longa entrega o que promete: um filme de super-heróis com muita ação, explosões e um CGI incrível que nos faz arrepiar durante as cenas.
Adão Negro (Teth-Adam, como era chamado no antigo Egito) foi escolhido para proteger o povo de Kahndaq. Porém ao perder o controle do uso de seus poderes, foi aprisionado pelos magos em uma tumba. Então, após quase cinco mil anos, ao ser despertado, o anti-herói percebe que sua casa passou a ser dominada pela Intergangue.
Como qualquer anti-herói clássico, o espírito justiceiro paira sob Teth-Adam. Fazendo tudo a sua maneira, o protagonista se torna uma ameaça que chama a atenção da Sociedade da Justiça. Então, inicia-se a trajetória do personagem com muita pancadaria e atritos com os membros da SJA.
Adão Negro terá que decidir entre seguir um caminho heróico, pacífico e ponderado, ou seguir o seu próprio caminho, matando quem for necessário para ter a sua justiça.
O BEM E O MAL
Todo filme de super-herói é, de certa forma, maniqueísta. Parece que o confronto entre o bem e o mal é a estratégia de carregar fãs por filmes e filmes até que ele se esgote em si. Sendo assim, não é diferente em Adão Negro, na verdade, o que muda é o ponto de vista.
Entenda a disputa:
Em Adão Negro, o time de heróis é composto pela Sociedade da Justiça. Gavião Negro (Aldis Hodge, de Leverage), Senhor Destino (Pierce Brosnan, de 007 Contra GoldenEye), Esmaga-Átomo (Noah Centineo, de Para Todos os Garotos que Já Amei) e Ciclone (Quintessa Swindell, de Viajantes – Instinto e Desejo), o grupo que em sua primeira aparição conquista o público com facilidade.
Sendo assim, do outro lado, prevalece a visão do personagem dada pelos moradores da cidade de Kahndaq, pessoas que foram escravizadas no antigo Egito com a missão de encontrar “Eternium”, um minério raro com magia e, agora, completamente controlada pela Intergangue. Então, nessa perspectiva, Adão Negro não é uma ameaça, mas sim um herói, que veio para salvar e libertar a todos.
Em certo momento do filme, a rivalidade contra Adão Negro é questionada por Adrianna (Sarah Shahi, de Sexy/Life), que confronta a omissão da SJA por tanto tempo antes do justiceiro aparecer para defendê-los. Então, é aí que a verdadeira ameaça aparece e todos precisam se unir para combatê-la. A saber, Adrianna luta pela liberdade liderando a resistência em Kahndaq e é a responsável por liberar Adão Negro de sua prisão.
Querido Jack
Adão Negro tem uma pitada a lá Jack Snyder com cenas em câmera lenta que talvez poderiam ter menos tempo de tela. Contudo, fiquem tranquilos, nada que estrague a experiência, mas um pouco menos seria melhor. Em suma, temos uma adaptação feita com qualidade, cheia de aventura e ação para quem gosta de cenas de luta. Então, temos um roteiro simples, bem desenvolvido e sem muita enrolação.
IMPORTANTE: não perca a cena pós-créditos!
Texto: Rafael Silva
Revisão: Bruna Coutt
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